quinta-feira, 21 de julho de 2011

Minuto em minuto

Envelhecer.  A bela trágica coisa pela qual todos nós passamos.  Neste belo dia 21, completo eu mais um ano de vida e é engraçado perceber o quanto, independente do número de vezes que se passa por isso, nada muda.
A ideia de ser mais velho hoje do que ontem raras vezes surge fora destas datas específicas apesar de não ser exclusividade deste momento singelo.
E não importa o quanto o tempo passe, certas coisas jamais mudarão.  Aquelas mesmas pessoas te ligando para te parabenizar, utilizando-se dos mesmos termos naquela mesma ordem, seguidos pelo mesmo abraço.  Mas eu estou perdendo o foco...
Vim aqui na verdade na esperança de que alguém entenda esta minha opinião à respeito.  O aniversário se apresenta popularmente como algo a ser festejado, exaltado e memorado por logos meses de sua vida, para então se vivenciar a expectativa pelo próximo.  Tive hoje a real sensação de que... não é nada demais.
Posso estar eu comemorando mais um dia de vida, mas o mundo tem que girar, o tempo precisa passar e todos precisamos viver.  Independente de quaisquer circunstancias, tudo continua o mesmo, menos a minha resposta para quando me perguntarem:  "Quantos anos você tem?".  Pergunto-lhes então neste momento que mescla agonia e alivio: é suficiente para tudo aquilo?  O fato de eu mudar a minha resposta deveria mover tamanha comoção em torno de mim por mim?
Em suma, só quero deixar bem clara o meu achar da supervalorização do meu aniversário.  Só do meu, porque o dos outros ainda são sublimes.
É isso.  Para os que concordem, aquele abraço maneiro.  Para aqueles cuja opinião diverge da minha, relaxa, afinal, eu também gosto dos aniversários alheio...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dois olhos negros

Encarar a verdade nunca me soou tão belo.
Olhar voltado para o belo olhar negro em mim focado, envolto em aromas e fios de cabelo a me prender.
Não quero escapar.
Na imensidão do momento, de cada segundo ali passado faz com que tudo se torne...pequeno.
A atenção não fraqueja.  A vontade não diminui.
Dois tambores a soar naquele momento deixam tudo muito claro: é verbo.
A conclusão, tão óbvia, não se deixa ser menos bonita.  Neste momento, tudo parece se tornar "vermelho".
Pois bem, preciso admitir:  Marcelo Camelo mais uma vez tem razão.

Árvore morta

Neste tempo de seca criativa e imenso peso na consciência pelo completo abandono do meu blog, é que resolvi simplificar tudo e resumir em uma parafrase:
"É morena, tá tudo bem..."