sábado, 20 de agosto de 2011
Simples assim
O contorno suave, apenas parcialmente iluminado, a expressão tranquila, um quadro que delineava muito mais do que apenas um momento. A respiração pausada, o leve movimento da coluna, as vozes soando ao redor. A fixação não oscilava, sempre presente naquele segundo que era apenas um segundo. Muito pouco perante tudo aquilo. Aquele instante. Eles se mostram. Tranquilamente as pálpebras se abrem, revelando de dentro de si um brilho, um clarão. Uma enorme satisfação se apodera do meu ser. E de repente, nada mais necessita de sentido, porque não existia a necessidade da compreensão. Tudo era apenas o que era. O que era? Eu não sei, mas sei que não preciso descobrir.
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