Engraçado (e um tanto quanto trágico) admitir que, perante uma retrospectiva dos meus últimos dias e também de minhas últimas postagens, entrego a minha consciência uma charada chamada "eu". O paradoxo belo que me mostro em muitos momentos chega a me causar divertimento em certos momentos.
O mostrar me preocupado comigo mesmo, querer sempre o meu sucesso, mostra que não importa o que aconteça, sou o meu melhor amigo. Contudo, impedir-me de fazer o que anseio, o medo que coloco em mim mesmo é a prova definitiva que sou também meu maior adversário.
Tal qual um passarinho tentando atravessar a rua, até que ponto serei meu amigo para me encorajar a correr para o outro lado? Até que ponto serei meu adversário para fazer esperar mais e mais?
O mais bonito disso tudo é que nessas horas que "Under cover of darkness", do Strokes, mais faz sentido.
Para quem se dispor a me entender, faça bom proveito.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Permissividade
Eterno tópico de minhas reflexões diárias, a questão da permissividade me atingiu como um dardo no meio da testa ontem, enquanto me dirigia para casa depois de mais um dia nessa vida de universitário. O meu exato ponto é: "até onde posso me permitir determinadas coisas?"
Por vezes parece que o receio e o medo suplantam na maioria das vezes a vontade de esquecer o mundo. Porém, isto sempre me motiva a pensar: "Será que é isso mesmo? Se é, então por que o receio parece se agigantar perante mim?" Sempre me parece mais conveniente pensar que talvez minha timidez de inúmeras situações acaba por ser causa disto tudo. Mas será mesmo?
Em meio a tantas expressões perdidas e gás carbônico, sei que até o dia em que eu parar de culpar o acaso pelo que eu deixo, só o que me resta é fazer textos introspectivos, piadas fora de hora e brincadeiras com as unhas...
Por vezes parece que o receio e o medo suplantam na maioria das vezes a vontade de esquecer o mundo. Porém, isto sempre me motiva a pensar: "Será que é isso mesmo? Se é, então por que o receio parece se agigantar perante mim?" Sempre me parece mais conveniente pensar que talvez minha timidez de inúmeras situações acaba por ser causa disto tudo. Mas será mesmo?
Em meio a tantas expressões perdidas e gás carbônico, sei que até o dia em que eu parar de culpar o acaso pelo que eu deixo, só o que me resta é fazer textos introspectivos, piadas fora de hora e brincadeiras com as unhas...
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Dia confuso
Neste, por mim nomeado, dia confuso, no qual parece que o lógico se torna incerto e ideias se confrontam, não me restou nada mais que descobrir algo que sempre soube...
Eu vos apresento Explosions in the Sky.
Enjoy it!
Eu vos apresento Explosions in the Sky.
Enjoy it!
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Imbróglio
Na noite passada, sai com alguns amigos e desconhecidos para uma aventura em terras ainda não desbravadas por mim. Resumindo: fui para um bar diferente. Em algum momento daquela noite, eu me deparei pensando em uma pergunta, imagino eu, inerente a qualquer ser humano que se preocupe mais com o mundo que o cerca que com seu topete bolado e seu óculos escuro. Eu me acerquei de pensamentos, e pensei comigo mesmo: "O que realmente é importante na vida?"
Indubtavelmente, algumas respostas, como que de forma mecanizada, nos surgem na mente como que sugerindo que, para essa pergunta, você sempre soube a resposta. Coisas como amizade, família, estudo, amor e afins sempre nos são sugeridos como sendo fundamentais na vida de qualquer que viva feliz. Contudo, me passa a impressão de que isso sempre parece prepóstero. Como tal coisa pode ser consenso, a partir do momento que a felicidade é relativa? Não me parece justo ou certo deixar nas mãos da "sabedoria popular" algo tão subjetivo como a felicidade.
Acho que, como diria Amarante, "ora, se não sou eu, quem mais vai decidir o que é bom pra mim?"
Esse texto não traz conclusão alguma, nem minha, e espero, nem do leitor.
Mas fica aqui o apelo para a reflexão sobre.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
E agora?
.........................................................?
.....................!
............?....................?
..................................................!
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.....................................?
..........................................................
..........................................!
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Até quando vai durar isso?...
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..........................................!
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Até quando vai durar isso?...
domingo, 17 de abril de 2011
Problemática da definição
"O limite de f(x) para x tendendo para a é L se, e somente se, para todo ε maior que zero existe um δ maior que zero tal que x pertence aos reais e o módulo da diferença entre x e a encontra-se no intervalo entre 0 e δ, então o módulo da diferença entre f(x) e L é estrimamente menor que ε". Fez algum sentido? Pois bem...
Nesta bela semana que se passou, adentrei a matéria de Limite e Continuidade pelo meu curso de graduação em Matemática. Ao me deparar com o "monstro" acima, logo veio o típico desespero bonito que nos move momentaneamente ao desespero. Recuperando a calma quase que instantaneamente, me deparo com uma bela quinta-feira na qual comecei a me empenhar nos estudos de limite, e na qual cheguei a uma bela conclusão: que tudo era muito menos do que se mostrava em primeira instância!
Logo menos, entretanto, me peguei refletindo a respeito da minha necessidade, por mais que hedionda, de definições. O encucamento perante o incerto, "indefinido", o não externado, se mostrou recentemente o meu vício mais repugnável!
A dificuldade em aceitar o que parece certo, o que parece comprovado, a partir do momento que não se mostra explícito, deixa o agridoce cheiro da dúvida. E para que? Somente para que eu possa me deparar em momentos nada menos que paranóicos, me perguntando à respeito daquilo que todos já se deram conta, e não por falta de bom senso, mas por excesso de imaginação.
Inicio loucamente a busca pela minha "tranqueragem", esquecer de vez esta minha "mornice", porém minha lucidez se mostra tamanha a ponto de ofuscar de tal forma, que quando consigo abrir os olhos em um segundo momento, a escuridão se apodera do cenário novamente.
Contudo, de que me vale a reclamação, o escárnio, se acabo por cair novamente no excesso de imaginação?
Logo, chego aqui não em uma bela conclusão positivista, mas em um manisfesto cego por minha inspiração. De não me deixar ser ofuscado pela incerteza daquilo que se infere; de não me curvar perante minha neura.
Sei que talvez não sirva de nada toda esta tempestade armada por mim em mim. Mas não me custa tentar, não?
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Inestável
Durante minha manhã do dia de hoje, antes de mais um dia de aventuranças intelectuais, me peguei realizando uma bela retrospectiva de como foi minha vida nestes últimos 19 meses que se passaram, e me deparei com um padrão muito interessante. Me dei conta de que minha vida deixou de apresentar uma continuidade social neste tempo. Uma variação de grupos sociais mesclado com uma gama de situações novas e novas perspectivas. Faz parecer que neste atual estágio que me encontro, a surpresa não fosse mais que uma simples companheira de rotina e a nostalgia de tempos em tempos do que fui logo menos, nada mais que uma constante. Encontro-me, muitas vezes, como que em um paradoxo do familiar desconhecido. Não possuo mais o suporte daquilo que me conforta o conhecimento, mas a desventura da descoberta, que não deixa a desejar, apenas não perde por esperar...
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