Nesta bela semana que se passou, adentrei a matéria de Limite e Continuidade pelo meu curso de graduação em Matemática. Ao me deparar com o "monstro" acima, logo veio o típico desespero bonito que nos move momentaneamente ao desespero. Recuperando a calma quase que instantaneamente, me deparo com uma bela quinta-feira na qual comecei a me empenhar nos estudos de limite, e na qual cheguei a uma bela conclusão: que tudo era muito menos do que se mostrava em primeira instância!
Logo menos, entretanto, me peguei refletindo a respeito da minha necessidade, por mais que hedionda, de definições. O encucamento perante o incerto, "indefinido", o não externado, se mostrou recentemente o meu vício mais repugnável!
A dificuldade em aceitar o que parece certo, o que parece comprovado, a partir do momento que não se mostra explícito, deixa o agridoce cheiro da dúvida. E para que? Somente para que eu possa me deparar em momentos nada menos que paranóicos, me perguntando à respeito daquilo que todos já se deram conta, e não por falta de bom senso, mas por excesso de imaginação.
Inicio loucamente a busca pela minha "tranqueragem", esquecer de vez esta minha "mornice", porém minha lucidez se mostra tamanha a ponto de ofuscar de tal forma, que quando consigo abrir os olhos em um segundo momento, a escuridão se apodera do cenário novamente.
Contudo, de que me vale a reclamação, o escárnio, se acabo por cair novamente no excesso de imaginação?
Logo, chego aqui não em uma bela conclusão positivista, mas em um manisfesto cego por minha inspiração. De não me deixar ser ofuscado pela incerteza daquilo que se infere; de não me curvar perante minha neura.
Sei que talvez não sirva de nada toda esta tempestade armada por mim em mim. Mas não me custa tentar, não?
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