quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Inverno
Um campo de folhas secas, de prédios ao redor, de ventos a soprar. A movimentação permanece intensa, os destinos são divergentes. A concentração me escapa o controle. A cabeça vai longe, muito além das paredes de tijolos vermelhos. Vai para onde repousa nos braços sinceros que outrora ali estiveram. A anestesia é completa. A nostalgia me rouba os sentidos, a atenção, o bom senso. Os carros passam; pessoas passam; e, infelizmente, até os braços passam. O que não passa é o desejo de que aquele momento, junto a eles, fosse eterno. A sensação de desprendimento do agora... tudo agora é saudade. E nessa tarde de inverno, de fronte para o campo de folhas secas, imensidão...
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Liiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!
ResponderExcluirO momento é eterno, o tempo que atrapalha.