quinta-feira, 21 de abril de 2011

Imbróglio

Na noite passada, sai com alguns amigos e desconhecidos para uma aventura em terras ainda não desbravadas por mim.  Resumindo: fui para um bar diferente.  Em algum momento daquela noite, eu me deparei pensando em uma pergunta, imagino eu, inerente a qualquer ser humano que se preocupe mais com o mundo que o cerca que com seu topete bolado e seu óculos escuro.  Eu me acerquei de pensamentos, e pensei comigo mesmo:  "O que realmente é importante na vida?"
Indubtavelmente, algumas respostas, como que de forma mecanizada, nos surgem na mente como que sugerindo que, para essa pergunta, você sempre soube a resposta.  Coisas como amizade, família, estudo, amor e afins sempre nos são sugeridos como sendo fundamentais na vida de qualquer que viva feliz.  Contudo, me passa a impressão de que isso sempre parece prepóstero.  Como tal coisa pode ser consenso, a partir do momento que  a felicidade é relativa?  Não me parece justo ou certo deixar nas mãos da "sabedoria popular" algo tão subjetivo como a felicidade.
Acho que, como diria Amarante, "ora, se não sou eu, quem mais vai decidir o que é bom pra mim?"
Esse texto não traz conclusão alguma, nem minha, e espero, nem do leitor.
Mas fica aqui o apelo para a reflexão sobre.

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